quinta-feira, 19 de abril de 2012

Otima: Pérolas no tribunal

Desconsiderando a incorreção do termo, é de chorar de rir.....
 
Por mais absurdo que pareça, isso aconteceu...

 Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'.
 São coisas que as pessoas disseram, e que foram transcritas textualmente pelos
 taquígrafos que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.


 **Advogado** : Qual é a data do seu aniversário?
 **Testemunha**: 15 de julho.
 **Advogado** : Que ano?
 ** Testemunha **: Todo ano.
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 **Advogado **: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
 ** Testemunha **: Sim.
 **Advogado** : E de que modo ela afeta sua memória?
 ** Testemunha **: Eu esqueço das coisas.
 **Advogado** : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você
 tenha esquecido?
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 **Advogado** : Que idade tem seu filho?
 ** Testemunha **: 38 ou 35, não me lembro.
 **Advogado **: Há quanto tempo ele mora com você?
 ** Testemunha **: Há 45 anos.
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 ** Advogado ** : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando
 acordou aquela manhã?
 ** Testemunha **: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
 ** Advogado **: E por que você se aborreceu?
 ** Testemunha **: Meu nome é Célia.
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 ** Advogado ** : Seu filho mais novo, o de 20 anos...
 ** Testemunha **: Sim.
 ** Advogado **: Que idade ele tem?
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 ** Advogado **: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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 ** Advogado ** : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
 ** Testemunha **: Sim, foi.
 ** Advogado **: E o que você estava fazendo nesse dia?
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 ** Advogado ** : Ela tinha 3 filhos, certo?
 ** Testemunha **: Certo.
 ** Advogado ** : Quantos meninos?
 ** Testemunha **: Nenhum
 ** Advogado ** : E quantas eram meninas?
> _______________________________________________
>
> ** Advogado **: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
> ** Testemunha **: Por morte do cônjuge.
 ** Advogado ** : E por morte de que cônjuge ele acabou?
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 ** Advogado ** : Poderia descrever o suspeito?
 ** Testemunha **: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
 ** Advogado ** : E era um homem ou uma mulher?
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 ** Advogado ** : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em
 pessoas mortas?
 ** Testemunha **: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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 ** Advogado ** : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você frequenta?
 ** Testemunha **: Oral.
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 ** Advogado **: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima?
 ** Testemunha **: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
 ** Advogado ** : E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
 ** Testemunha **: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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 ** Advogado **: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
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 Essa é a melhor
 ** Advogado ** : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
 ** Testemunha **: Não.
 ** Advogado ** : O senhor checou a pressão arterial?
 ** Testemunha **: Não.
 ** Advogado **: O senhor checou a respiração?
 ** Testemunha **: Não.
 ** Advogado **: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
 ** Testemunha **: Não.
 ** Advogado ** : Como o senhor pode ter essa certeza?
 ** Testemunha **: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa. ** Advogado ** : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
 ** Testemunha **: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!!

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