sábado, 3 de março de 2012

MULHER COM TRANSTORNO BIZARRO

Tentou enviar uma mensagem de texto no Natal ou na véspera do Ano Novo e não conseguiu? Isso pode estar com os dias contados.

A enfermeira Kerry Trebilcock comeu 4.000 esponjas de cozinha e 100 barras de sabão no último ano. Tal atitude é impulsionada por terrível doença psiquiátrica.

A jovem de apenas 21 anos costuma jogar molhos, ketchup, mostarda e até chocolate em cima das esponjas antes de comê-las. Sua doença, conhecida como síndrome de Pica (transtorno psiquiátrico caracterizado pela ingestão de objetos ou coisas estranhas. O tratamento é extremamente difícil e nem sempre traz resultados satisfatórios) causa grande transtorno em sua vida.

Trebilcock relatou que se sente torturada ao tomar banho, tamanha é a vontade de comer a esponja. Este tipo de distúrbio pode matar o portador, especialmente em pessoas cujo desejo alimentar se concentra em objetos ou materiais que prejudicam a saúde, como giz, areia, carvão, metais, plásticos, produtos químicos, lâminas e até pedaços de móveis.

A britânica acredita ter sido “contaminada” com a doença em 2008, quando realizou uma viagem para o Marrocos, sendo vítima de infestação de ancilostomíase – doença parasitária provocada por netamóides.

Segundo o portal Mirror, seu sabão preferido são os de limão: “Eu costumo sair com um saco de pedaços de esponja e um pouco de molho de tomate e/ou churrasco que carrego na minha vasilha da Tupperware”.

Kerry comentou a experiência sobre a primeira vez que comeu esponjas e sabonetes: “Depois de um jantar onde comi uma dupla lasanha e uma grande porção de sorvete, eu ainda sentia fome. Para me distrair, resolvi lavar os pratos. Peguei uma esponja nova no pacote e senti um enorme desejo de comê-la. Sentei-me com um copo de água e mastiguei a esponja, até que ela a engoli”.

Ela prossegue: “Tinha gosto de nada, mas eu achei agradável comê-la. Finalmente a minha fome tinha ido embora e meu estômago sentia-se satisfeito”.

Em todas as refeições, Kerry come um pedaço de esponja e três colheres de chá de sabão orgânico. Ela diz estar disposta a chutar a doença para longe de seu corpo, procurando caminhos alternativos para se controlar

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