Cara é a mulher que
quando a vida lhe deu um limão fez logo a limonada. (eu faria uma caipirinha, claaaaro! rs)Uma jarra enorme, gelada e adoçada.
Barata é a que ficou azeda.
Cara é a mulher que diante dos sonhos desfeitos,
reorganizou-os como pode, juntou caquinhos no chão,
catou migalhas, mas se refez.
Mulher barata é a que manteve sonhos extintos,
virou o pesadelo dos que a cercam e nunca acordou.
Cara é a mulher que descobriu seu corpo,
apaixonou-se pelos seus defeitos
e aprendeu a exibir-se com a maestria
de quem é segura de seu poder.
Barata é aquela que nem sabe como é,
não ousou se conhecer
e vive tentando se esconder ou
mostrar o que não é...
Mulher cara tem brilho nos olhos.
Barata só tem rugas.
Cara é a mulher que saiu a luta,
foi ao fundo do poço e…voltou!
Barata é quem vive nas bordas,
dependurada, sem coragem de se soltar.
Cara é a mulher que muda de casa,
de cidade, de país, de marido, de namorado,
de emprego quantas vezes for preciso
mas se mantém fiel aos seus princípios.
Barata até muda, mas só a casca.
Por dentro mantém as paredes rachadas,
o relacionamento falido,
o fracassado passado.
Cara é a mulher que tem assunto:
Fala de política, moda, cozinha e amor com a mesma desenvoltura.
Barata só fala dos outros,
porque de si mesma nada tem de interessante para contar.
A mulher cara ri a toa,
é feliz com o que tem,
e de tão bem humorada ri até de si mesma.
A mulher barata é carrancuda.
Reflete por fora o que realmente é por dentro,
não
sorri…finge.
*Mulher cara tem amigos.
Muitos. Verdadeiros e pela vida inteira.
Amigos que a admiram e defendem até debaixo d’água..
A barata tem conhecidos.
Gente que foge como o diabo da cruz
mas que quando não tem jeito…a aturam.
A cara é desprendida e solta.
A barata é pegajosa.
A cara é leve e livre.
A barata é pesada e presa.
Mulher cara tem preço sim e sabe disso.
É rara no mercado.
Mulher barata tem aos montes.
Pilhas, lotes, containers lotados!
Porque …ahh essas ninguém quer!”
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