A
partir desta quarta-feira, a página do Ministério da Saúde no Facebook
terá um aplicativo em que o internauta poderá se cadastrar como doador
de sangue. Em busca de aumentar o número de doadores de sangue no país, a
decisão tomada pretende contar com a ajuda das redes sociais.
O
interessado deve informar o nome, o tipo sanguíneo e a região onde
mora. Ele não será obrigado a doar imediatamente. Os hemocentros terão
acesso ao banco de doadores interessados para poder acioná-los quando
for registrada falta de algum tipo de sangue em determinada região. Com o
cadastro virtual, a ideia é que os internautas espalhem a novidade para
amigos que vivem na mesma região.
Atualmente,
1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. O percentual está dentro
do parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que
varia de 1% a 3% da população. No entanto, a pressão por mais bolsas de
sangue cresce a cada ano no país. As 3,5 milhões de bolsas de sangue
coletadas por ano já não têm sido suficientes para suprir a demanda, por
exemplo, dos transplantes de órgãos. O ideal é chegar a 5,7 milhões
anuais.
Se cada brasileiro doasse
duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusões, calcula o
ministério. O lançamento do aplicativo virtual faz parte da campanha do
Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado no dia 25 deste
mês.
Quem pode doar sangue:
-
Homens e mulheres de 18 a 67 anos. Jovens de 16 e 17 anos podem doar
desde que tenham autorização dos pais ou do responsável legal.
-
O doador deve pesar mais de 50 quilos e precisa apresentar documento
com foto, válido em todo o território nacional, como carteira de
identidade ou habilitação de motorista.
Recomendações:
- Não doar em jejum.
- Dormir por, pelo menos, 6 horas antes da doação.
- Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação.
- Evitar fumo e comidas gordurosas.
Quem não pode doar:
- Pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade.
- Grávidas e mulheres em fase de amamentação.
- Pessoas expostas a doenças transmissíveis (Aids, hepatite, sífilis e doença de Chagas).
- Usuários de drogas.
- Pessoas que tiveram relação sexual com parceiro eventual sem uso de preservativo.
Fonte: Ministério da Saúde
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