A mãe de 26 anos com anorexia que pesa menos que sua filha de 7 anos
Rebecca Jones sofreu de anorexia durante toda a sua vida. Hoje ela pesa menos que sua filha Maisy de 7 anos.
Quem olha a foto, pode imaginar que são irmãs. Trata-se na verdade de mãe e filha. Seu quadro grave de anorexia é “camuflado” quando Rebecca veste roupas idênticas a de sua filha, transmitindo uma imagem de pré-adolescente.
Rebecca sobrevive apenas comendo torradas, sopas leves e algumas bebidas energéticas. Mesmo sendo alertada por médicos que sua falta de nutrientes poderá matá-la. Apesar de sua situação ela não proíbe sua filha de comer guloseimas características da idade como cupcakes e chocolates, e até a incentiva. Ela afirma que é apenas 8 centímetros mais alta que sua filha e que sente um enorme orgulho quando veste as roupas da filha pois pode se sentir uma jovem garota magra, mesmo que em sua cabeça ela se sinta gorda.
A gravidez foi um grande susto. Rebecca Jones sempre imaginou que estava estéril devido à falta de nutrientes. Em um certo dia sentiu uma pontada na barriga e foi procurar um médico, ao fazer o exame descobriu que estava grávida de 26 semanas. Os médicos fizeram de tudo para que ela comesse ao menos frango para fornecer proteínas para a criança, mas ela passou toda a gravidez comendo apenas pão e beterraba, alegando que não conseguia colocar nenhum alimento pesado em seu estômago por que estava acostumada com pequenas quantidades e porções leves desde os 13 anos.
Apesar de seu distúrbio, a jovem mãe apóia sua filha e se sente feliz quando a vê com a boca lambuzada comendo doces, balas, bolos e batata frita. “Agora o peso de minha filha já ultrapassou o meu, pois ela adora comer pizza e fritas. É maravilhoso vê-la feliz comendo o que quer. Eu disse a ela que eu tenho um distúrbio alimentar e isso não é bom e é algo que me prejudica, mas se minha filha quer um chocolate não irei negar de nenhuma forma”, declarou.
Exames recentes mostraram que Rebecca possui níveis incrivelmente baixos de potássio no sangue, uma condição chamada hipocalemia, que provoca grande fraqueza muscular. Sua freqüência cardíaca é monitorada diariamente pelo risco que ela corre de ter uma parada cardíaca.
“Fico desesperada em saber que posso morrer e não ver minha filha Maisy crescer. Eu adoraria sair para comer com ela, isso seria ótimo, mas eu não posso”, finalizou Rebecca ao periódico britânico Daily Mail.
Osmairo Valverde
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