Na
semana passada, o Ministério da Justiça editou uma resolução a fim de
estabelecer leis para a ‘assistência religiosa” nas prisões do país.
O
documento que rege , garante que todo detento tem direito à liberdade
de expressão, de crença, de religião e estabelece ainda que a
administração da penitenciária terá que oferecer teinamentos aos
funcionários sobre as“necessidades específicas relacionadas às
religiões”.
Destaca a resolução:
*É garantido ao preso mudar de religião, consciência ou filosofia, a qualquer tempo, sem prejuízo da sua situação prisional.
*É
garantido o sigilo do atendimento religioso pessoal.*É assegurado o
ingresso de representantes religiosos em todos os espaços de permanência
de presos no estabelecimento prisional.
*É assegurado a atuação de diferentes confissões religiosas em igualdade de condições.
A
resolução ainda afirma que o sistema prisional deve respeitar as
necessidades dos presos, incluindo rituais, objetos, datas sagradas e
comemorativas, períodos de oração, higiene e alimentação. Escolas
penitenciárias terão um ano para adaptar a matriz curricular aos
parâmetros da resolução. Ainda respeitando as especificações religiosas,
os administradores prisionais terão de adaptar a rotina do cárcere a
“aspectos alimentares, de higiene, de horários, de cortes de cabelo, de
barba”.
Fonte: Veja
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